Compus o soneto “Amada” em 2001. Ele foi publicado no livro O Tempo não Apagou (página 134), da sublime e conterrânea escritora e poetisa Aralúcia Leão Rocha, o que foi uma honra muito especial para mim.
Amada
Apenas a ti amarei, minha amada,
Co’os lábios do meu puro e todo amor.
Cantar-nos-ão, verás tão delirada,
Quanta cantiga os beijos do alvor!
De ardores nossos a vida banhada,
Ornada estará de quanto pudor,
Pois que seja o evo, sílfide amada,
A única morada do imane amor.
Fosse eterno todo abalo amoroso
Teria eu, louco no prado falaz,
Na rubra rosa teu vulto formoso…
Arde tanto em mim tua face fugaz,
Quero ardente sabê-la, e tão ditoso.
Ó minha vida, amada, onde estás?
São Gonçalo do Rio Preto – MG, 2001.
Diego Emanuel